segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pensar os Museus na contemporaneidade...

Versa assim o texto de António Pinto Ribeiro, publicado no Ipsílon do passado dia 13 de Abril. "Uma das expressões hoje mais recorrentes para definir a excepcionalidade de um museu é a sua identidade: identidade comunitária, identidade de género, identidade de disciplina. Talvez fosse importante pensar que uma das funções de um museu é a da integração e nesse aspecto o excesso de identidade é paradoxal, porque acaba por ser um instrumento de exclusão. Um dos grandes desafios que se colocam hoje na criação de novos museus prende-se com o programa a conceber e o caderno de encargos definido pelo cliente. Como deve ser fascinante para um arquitecto e uma equipa de museólogos poder conceber museus que têm por objectivo guardar, conservando não já só pintura ou escultura ou mesmo instalações, mas também todas as obras hoje produzidas em vídeo, cinema e também produzidas on line. Como guardar, como constituir acervos, como mostrar este tipo de objectos e de documentos que não se condicionam a nenhum dos paradigmas museográficos comuns?" Para ler o artigo completo http://ipsilon.publico.pt/artes/texto.aspx?id=282441

A arquitectura será política ou não será?

A arquitectura será política ou não será?

12.01.2011 - Alexandra Prado Coelho

(Público)

Sem dinheiro não é possível construir. A crise está a tornar os arquitectos mais dependentes do poder político? Ou, pelo contrário, está a abrir espaço à participação? A Trienal de Arquitectura de Lisboa encerra nos próximos dias com um debate sobre as relações entre arquitectura e política e uma conferência de Jacques Herzog, da dupla suíça Herzog & De Meuron No início dos anos 90, o holandês Rem Koolhaas e outros arquitectos-estrela como o francês Jean Nouvel ou o americano Peter Eisenman receberam um convite para participar num concurso para a Disneylândia de Paris. A certa altura foram chamados a um hotel parisiense para apresentarem os seus projectos a Michael Eisner, então o "patrão" da Disney. Depois de ouvir as propostas, Eisner reuniu-se com dois arquitectos americanos que trouxera com ele e lhe disseram o que pensavam: "Os europeus estão a prejudicar a ideia da Disney". Quem conta a história é o próprio Koolhaas numa entrevista de 2006 à "Spiegel Online": "Fomos imediatamente despedidos. Isso é o capitalismo numa democracia."


Para ler mais :


http://ipsilon.publico.pt/artes/texto.aspx?id=272988